quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Marina Silva evita comemorar seu Ibope e diz que há muito trabalho pela frente

Resultado de imagem para marina silva
A candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, evitou comemorar a pesquisa eleitoral do Ibope, que a coloca empatada numericamente em segundo lugar com Ciro Gomes (PDT), e se limitou a dizer que ainda “há muito trabalho pela frente até o segundo turno”.
“Pesquisa é um retrato do momento. Ao longo dos últimos dias, temos intensificado nossa campanha de rua, e o que sentimos é um carinho e uma acolhida enormes da população por onde quer que andemos”, afirmou a candidata, em nota.
No cenário testado pelo Ibope, que considera Fernando Haddad como candidato do PT, Marina pontua 12%, mesmo índice de Ciro Gomes. Jair Bolsonaro (PSL) lidera com 22%.
Na comparação com a pesquisa anterior, divulgada em agosto, Marina ficou estacionada em 12% e Ciro subiu três pontos porcentuais. Bolsonaro oscilou para cima dois pontos porcentuais, na margem de erro do levantamento.
Reforma política


A candidata afirmou que a reforma política aprovada pelo Congresso no ano passado “foi feita para que o povo não possa mudar” os representantes. A presidenciável deu a declaração durante evento com artistas no Rio de Janeiro. Para Marina, as mudanças nas regras privilegiaram os “grandes partidos”.
No ano passado, o Congresso aprovou a criação de um fundo eleitoral, abastecido com recursos públicos, no valor de R$ 1,7 bilhão. MDB, PT e PSDB ficaram com quase 37% do dinheiro, de acordo com a divisão aprovada pelos parlamentares e ratificada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
“A reforma politica foi feita para que o povo não possa mudar. Ela foi feita dando o dinheiro do fundo eleitoral para os grandes partidos da polarização: PT, PSDB, MDB e DEM. Ela foi feita dando tempo de televisão para os grandes partidos. Não por acaso, todos eles contrários aos trabalhos da Lava-Jato”, afirmou a candidata.
Marina Silva acrescentou que a sua campanha tem pouco dinheiro e tempo de rádio e televisão. “Não falo isso pra me fazer de vítima. Vítima é a nossa democracia”, declarou. Em discurso aos artistas, a presidenciável voltou a defender o fim do foro privilegiado e da reeleição para presidente, governadores e prefeitos; e limite de dois mandatos para funções no legislativo. “O Brasil precisa viver uma transição. Um mandato de 4 anos para fazer uma transição […]. Eu quero ser a pessoa que vai fazer essa transição”, disse.
A jornalistas, Marina defendeu a valorização da cultura e a integração do setor com a educação. “Quando a gente faz essa correta integração [entre cultura e educação], as crianças aprendem mais, as escolas ganham mais e o país ganha mais. Nossa proposta é combinar orçamento e dar condições para que a produção artística cultural do nosso país possa ser incentivada”, disse. Marina afirmou que um bom ensino necessita de plano de carreira e melhor remuneração para professores, além de equipamentos adequados para escolas.
 Leia e assine:Jornal O Sul

Nenhum comentário:

Postar um comentário